quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ROBERTO CABRINI: PARA MIM, O MELHOR JORNALISTA DO BRASIL!!!



Francisco Roberto Cabrini (Piracicaba, 3 de outubro de 1960) é um jornalista de televisão brasileiro. Foi correspondente internacional da Rede Globo em Londres e Nova York, ganhou os principais prêmios como repórter investigativo (Esso, APCA, Líbero Badaró, Imprensa,Tim Lopes e Vladimir Herzog) e cobriu seis guerras.

Considerado um dos principais jornalistas brasileiros, especializado em jornalismo investigativo, coberturas de guerra e de defesa dos direitos humanos, ganhou praticamente todos prêmios importantes em seu meio em 3 décadas de carreira. Roberto Cabrini iniciou sua carreira aos 16 anos de idade em uma rádio e um jornal do interior de São Paulo e, aos 17, foi contratado pela TV Globo como o repórter mais jovem do telejornalismo de rede do país, inicialmente atuando como repórter esportivo.

Em 28 anos de carreira, Roberto Cabrini cobriu seis guerras internacionais (Afeganistão, Iraque, Palestina, Camboja, Caxemira e Haiti); participou de cinco Olimpíadas e cinco Copas do Mundo; foi correspondente por oito anos - quatro deles em Londres e quatro em Nova York - além de realizar coberturas em mais de 60 países.

Em outubro de 1993, após sete meses de investigação descobriu o paradeiro do fugitivo da justiça Paulo César Farias em Londres, driblando até mesmo as buscas da polícia brasileira. PC Farias foi tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello nas eleições presidenciais brasileiras de 1989. Foi a personalidade chave que causou o primeiro processo de impeachment da América Latina, em 1992. Em 1995 produziu o documentário "Enigma das Alagoas" que apresentava a mais célebre entrevista com o presidente Fernando Collor de Mello depois do impeachment. A técnica utilizada para a entrevista repleta de perguntas cortantes (estilo marcante de Cabrini) e muitos dados, gerou reconhecimento de todos veículos de comunicações. O Estado de São Paulo o escolheu como o melhor do jornalismo da TV neste ano, a revista Veja considerou esta a melhor reportagem do ano.

Neste mesmo ano concluiu o documentário "Enigma das Mil e Uma Noites" após vários meses no Iraque, conseguindo provar a existência de soldados iraquianos que por se recusarem a servir seu exército tiveram suas orelhas cortadas pelo regime de Saddan Hussein, algo até então negado veementemente por Bagdad em uma entrevista exclusiva com o então vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz. Conseguiu penetrar no norte do país onde revelou as sequelas dos ataques com armas químicas na cidade curda de Halabja pelas forças de Saddan Hussein. A entrada na cidade tinha sido bloqueado aos jornalistas desde o ataque de 1988. Terminou o ano com uma grande entrevista com o lider palestino Yasser Arafat e ainda com os guerrilheiros preparados para o martírio, os homens-bomba recrutados para se explodirem contra alvos israelenses. Foi então também considerado pelo jornal do Brasil como o melhor repórter em atividade da TV brasileira.

Em 1996, foi o único jornalista da América Latina a cobrir a ascensão do grupo radical Taliban no Afeganistão, fortemente apoiado pela Al Qaeda, de Osama Bin Laden que se armou com a ajuda americana. Nessa cobertura, produziu o documentário "Em nome de Alá", vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de direitos humanos (1996). Em setembro de 1997 após uma investigação de 5 meses localizou na Costa Rica na América Central, a fugitiva Jorgina de Freitas Fernandes, a maior fraudadora da história do INSS no Brasil. Ganhou com a reportagem o Prêmio Previdência Social de Jornalismo.

Ainda em 1998 elaborou a reportagem "A Verdadeira História do Vôo 254", contando em detalhes o que de fato aconteceu em um dos piores desastres da aviação brasileira. A reportagem garantiu a ele o VI Prêmio Líbero Badaró de jornalismo. Também foi Roberto Cabrini quem noticiou, ao vivo, pela TV Globo, o óbito do piloto Ayrton Senna em maio de 1994. Cabrini cobria o GP de Fórmula 1 de Ímola, na Itália, e foi a Bologna acompanhar a sequência dos fatos onde entrou em plantão ao vivo para noticiar o fato.

Em 1998 denunciou um grande esquema de venda de crianças para países europeus no Sri Lanka na extremidade sul do subcontinente indiano, reportagem considerada pela Anistia Internacional uma das melhores já realizadas sobre o assunto em toda história. Desde 2001, como reconhecimento de sua carreria de repórter, passou a atuar também como âncora e editor-chefe de programas jornalistícos.
Já no ano de 2009, Roberto Cabrini retornou ao SBT, onde é o editor-chefe e apresentador do programa Conexão Reporter.

Prêmios

    Melhor repórter da TV brasileira - Troféu Imprensa de 1993 - (Prêmio recebido em 94 - ano em que cobriu a morte de Ayrton Senna e descobriu o paradeiro do fugitivo Paulo César Farias)
    Melhor programa jornalístico (entrevista com Fernando Collor de Mello e documentário no Iraque) - Prêmio APCA de 1995
    Entrevista com Fernando Collor de Mello - apontada pela Revista Veja como a melhor matéria do ano de 1995
    Foi considerado pelo Jornal do Brasil o melhor repórter da televisão Brasileira em 1995
    Documentário "Em Nome de Alá", realizado no Afeganistão - ganhador do Vladmir Herzog, em 1996, na categoria TV (quando atuava pelo SBT - SP)
    Reportagem "A verdadeira história do Vôo 254" - vencedor do VI Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo de 1998
    Documentário "Em Nome de Alá" - vencedor do 14º Prêmio de Direitos Humanos de 1997
    Documentário "Investigando a Fraudadora do INSS" - vencedor do 1º Prêmio Previdência Social de Jornalismo de 1998
    2009- Prêmio Tim Lopes - O chefe do tráfico
    2010 Prêmio Esso de telejornalismo "Sexo, Intrigas e Poder" (Investigando a Pedofilia na Igreja)

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